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Luizinho do Camargo propõe programa voltado aos jovens para prevenção do suicídio

por Comunicacao — publicado 17/04/2018 00h00, última modificação 29/10/2018 12h59
Vereador lembrou que 90% dos casos podem ser evitados e quer que o tema seja discutido abertamente
Luizinho do Camargo propõe programa voltado aos jovens para prevenção do suicídio

Vereador Luizinho do Camargo (foto: Ivan Nunes/CMB)

O vereador Luizinho do Camargo (PDT) propôs, na sessão de terça-feira, 17, uma parceria entre a Coordenadoria da Juventude e as secretarias da Saúde e da Educação para criar um programa de prevenção ao suicídio entre os jovens de Barueri.

A indicação apresentada pelo parlamentar aponta que a educação é o melhor caminho para evitar tragédias familiares envolvendo crianças e adolescentes. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), é possível prevenir 90% dos casos de suicídio se houver ajuda adequada. “Diferentemente do que prega o senso comum, discutir o problema é uma boa estratégia para combatê-lo. A ideia de que falar sobre pessoas que se matam pode induzir outras a fazerem o mesmo não tem fundamento”, afirmou Luizinho do Camargo.

A ideia é debater o tema sem pudores, para que os jovens que se encontram fragilizados emocionalmente possam se sentir acolhidos em qualquer ambiente em que estejam inseridos. “Quando um assunto não aparece espontaneamente, ele pode ser introduzido de modo a deixar claro que certas coisas acontecem e que devemos conversar sobre elas”, explicou o vereador autor da propositura. “É fundamental ouvir essas pessoas com atenção e respeito, sem julgamento ou censura e sem preleções morais ou religiosas”, alertou o pedetista.

O vereador reafirmou ainda a importância de mostrar preocupação com os jovens e o desejo de dialogar para ajuda-los, mesmo que isso implique em tocar em um assunto tão delicado como o suicídio. “O adolescente deve ser acolhido, receber proteção e apoio, e não um castigo. É preciso que todos aprendam a respeitar a dor do outro. Muitas vezes podemos achar a motivação [para se matar] banal ou desimportante, mas cada um sente e se angustia com as coisas de forma peculiar”, finalizou Luizinho do Camargo.